Em Goiânia, voluntários promovem ações sociais com ônibus personalizado

O Projeto Remissão é organizado pelo casal Denise Ferreira e Weber Siqueira, eles ajudam pessoas em situação de rua e instituições carentes na cidade de Goiânia. Com um ônibus personalizado, em três sábados do mês, os dez voluntários que abraçaram o projeto se reúnem para levar compaixão ao próximo.

Tudo começou há cinco anos de forma despretensiosa e foi ganhando forças a cada evento realizado.

"Nós começamos na véspera de natal do ano de 2015. Nós queríamos fazer algo para o próximo e eu sempre assistia programas populares na televisão com pessoas fazendo o bem. Foi então que eu disse para o meu marido que precisávamos fazer algo novo", relatou Denise, coordenadora do projeto.

Weber é empresário, ele conta que no início eles buscavam os moradores de rua para a sede do projeto, que fica na Av. T6, 545 -Setor Bueno, em Goiânia.

"Nós trazíamos o pessoal de carro, tínhamos que dar várias viagens, mas agora com o ônibus eles não precisam vir até nós, pois nós vamos até eles", salientou.

"Queremos ser espelho de Jesus para essas pessoas que estão carentes do amor do pai, da mãe ou de um irmão", afirma Siqueira.

Dentro do ônibus há espaço para os voluntários dormirem quando necessário. Em viagens longas, por exemplo, não é preciso alugar hotel.

São dois banheiros com vaso sanitário, um recipiente que suporta até 1000 litros de água filtrada para dar banho nas pessoas, um chuveiro interno e outro externo, lavatórios, uma maca, duas camas de beliche e uma de casal.

Nas ações realizadas tem momentos reservados para louvores, brincadeiras, palestras de aconselhamento de higiene, oração e estudo da palavra.

"Eu participo deste projeto para servir a Deus, mas acima de tudo ajudar as pessoas", disse a voluntária Lanessa Ribeiro.

A médica Denise enfatiza a importância do projeto na vida das pessoas em vulnerabilidade social.

"Nós temos doações que são nossas, mas também de colegas, como médicos ou com parcerias da nossa clínica. Eu faço consultas e em troca ganhamos alimentos ou alguma doação em espécie para o projeto", explica a médica.