O desenvolvimento econômico em Goiânia foi o tema do encontro realizado pelo Secovi Goiás (Sindicado dos condomínios e imobiliárias), em parceria com a Fecomércio (Federação do Comércio de Goiás), com o candidato à prefeitura Vanderlan Cardoso (PSD) nesta quinta-feira, 24/9. "É fundamental que tenhamos um prefeito empreendedor. Precisamos de ações que gerem emprego em Goiânia", destacou Vanderlan.
Responsável por representar os segmentos imobiliário e comercial perante os órgãos públicos e privados, sindicato e federação apresentaram as demandas do setor, possibilidades de expansão e necessidades de parcerias. "Percebemos que Goiânia perdeu parte da atividade econômica. Os projetos têm de ter celeridade e continuidade para que se prossiga com o desenvolvimento da capital e das cidades próximas", pontuou Ioav Blanche, presidente do Secovi e vice-presidente da Fecomércio.
Vanderlan relembrou que o plano de governo desenvolvido quatro anos atrás, quando disputou a prefeitura pela primeira vez, está sendo atualizado e aprimorado, especialmente com a participação do deputado federal Francisco Júnior (PSD). Mas o foco continua sendo a geração de emprego e renda, para que a capital não venha sentir tanto, ou sentir menos, segundo ele, uma crise como a que a sociedade tem vivido, causada pelo novo coronavírus.
"O sonho que eu tinha de ser empresário vem desde criança, quando eu engraxava sapatos. E nós temos de dar essas oportunidades às pessoas, e elas são nas regiões, que precisam ter os polos de desenvolvimento. E para ter os polos, com incentivos, é necessário ter a participação do Governo do Estado. Sem a concordância do governo, não vai acontecer, ninguém vai ver e enganaremos o povo", afirmou o candidato do PSD.
Vários segmentos como moveleiro, confecção, calçados, ainda existem sem a organização em polos na cidade. "Em 2016, era muito comum a gente entrar nas casas e ver ali várias pessoas trabalhando com confecção, por exemplo. Nós precisamos diversificar, levar o trabalho para perto das pessoas, valorizar os jovens. Por isso, falamos dos polos de desenvolvimento em várias áreas e com isso vem também o turismo", reforçou Vanderlan.
O candidato que recebeu de representantes do turismo na capital um pedido de ajuda para que o setor possa se reerguer. "O setor de turismo foi o primeiro a fechar e ainda não reabrimos para os eventos. E de tudo que está sendo tratado aqui, se nós não tivermos hotéis e restaurantes na capital, em uma capital reconstruída, nós não teremos como receber todos esses empresários que virão", disse Ricardo Rodrigues, presidente do SindiTur.
Representando a Confederação Nacional da Indústrias, Paulo Afonso Ferreira destacou que o trabalho de Vanderlan no senado tem sido muito bom e que é preciso falar da indústria em Goiânia. "Precisamos ter riqueza para a geração de emprego e renda, diminuir a burocracia pública e as empresas têm que de se mobilizar efetivamente para que a reforma administrativa se torne uma realidade.
Exemplos
Na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado, Vanderlan Cardoso disse que acompanhou, viajando por vários países, projetos pioneiros que podem agregar valores ao país e a Goiânia. "Eu comparo e venho estudando muito, desde que cheguei ao Senado Federal, porque o Brasil tem ficado para trás em relação a outros países".
O senador e candidato à prefeitura citou o exemplo do Vietnã, país que, segundo ele, virou pó, virou cinza, após a guerra com os Estados Unidos. "Até pouco tempo atrás exportava café, arroz, hoje eles exportam pouco esses produtos. Lá, em 2019, as exportações foram de 304 bilhões de dólares, enquanto que no Brasil foram 202 bilhões. Em Goiás, nós investimos muito em agronegócio, mas precisamos agregar valor, assim como devemos fazer em Goiânia, com polos de desenvolvimento bem estruturados".
Estavam presentes, além de grandes empresários de Goiânia e de Goiás, o senador do MDB Luiz Carlos do Carmo, o deputado estadual Francisco (PSD) Jr., o deputado estadual Thiago Albernaz (SD) e a vereadora Sabrina Garcez (PSD), além do vice-presidente do Secovi e presidente da Fecomércio Marcelo Baiocchi e diversas outras autoridades do Sindicato.