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Parque Estadual da Serra de Jaraguá completa 26 anos

PESJ foi criado pela lei estadual 13.247 e tem atrativos turísticos, como rampa de parapente e sítios arqueológicos

Por Redação Carlos Duarte - Informações: Alexandre Bittencourt em 12/01/2024 às 21:54:07
Parque Estadual da Serra de Jaraguá, criado em 1998

Parque Estadual da Serra de Jaraguá, criado em 1998

Sancionada no dia 13 de janeiro de 1998 pelo então governador Maguito Vilela, a lei 13.247, que criou o Parque Estadual da Serra de Jaraguá (PESJ), completa 26 anos no próximo sábado (13).

O PESJ é uma unidade de conservação que se situa dentro do perímetro urbano de Jaraguá e que cumpre papel importante no cotidiano da população, acostumada a usar o parque para caminhadas e pedaladas. Há na região pelo menos quatro grandes grupos de caminhada, com 150 integrantes cada.


O parque é também a porta de entrada para uma rampa de parapente que tem fama nacional, e que é usada por cerca de mil praticantes da modalidade todo ano. O sistema de ventos da região favorece o parapente cross country, e é famosa a história do parapentista que decolou em Jaraguá e chegou em Rio Verde depois de 12 horas de voo.

Atualmente, a rampa passa por obras de melhoria (executadas pela Prefeitura) e em breve estará apta a sediar torneios internacionais.

O chefe da unidade de conservação, Rodrigo Arantes, explica que o Parque Estadual da Serra de Jaraguá (PESJ) experimenta crescimento no fluxo de visitantes desde que foi criado o "Caminho de Cora Coralina", que replica o trajeto feito por exploradores da região séculos atrás.

Os viajantes do Caminho de Cora e os turistas do parque contarão, a partir desse ano, com o apoio logístico da sede administrativa. A sede tem tem piscina de pedras naturais, espaço para instalação de 50 redes, banheiros, energia elétrica e wi-fi. No entorno da sede, a Semad realiza replantio de espécies nativas em uma área de três hectares.

Arqueologia


O parque tem dois importantes sítios de pesquisa arqueológica, um histórico e outro pré-histórico. O sítio histórico guarda as ruínas do Engenho São Joaquim, que foi uma tentativa de proprietários rurais da região no fim do século XVIII de recuperar a economia local após o fim do ciclo do ouro. "O engenho ainda é muito pouco explorado. Os primeiros estudos datam de 1975", explica Rodrigo.


O outro sítio localizado no parque guarda um petroglifo com gravuras representativas de populações indígenas de pelo menos 300 anos atrás. Considera-se que tenham sido feitas pelo povo Aratu, que guarda fortes semelhanças culturais com os Caiapós do Sul (já extintos).

Fonte: Com Informações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Governo de

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