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Câncer de cólon e reto: incidĂȘncia na população com menos de 50 anos cresce a cada ano

Doença, que ganhou as manchetes em todo o mundo por conta da morte do ator Chadwick Boseman, Ă© responsĂĄvel por 10% de todos os casos de câncer no mundo; Em Minas Gerais, 4 mil pessoas devem receber o diagnóstico deste tipo de tumor ainda em 2020

Por Redação em 14/09/2020 às 20:48:03
(Reprodução)

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A recente morte do ator Chadwick Boseman, protagonista de 'Pantera Negra' no Universo CinematogrĂĄfico da Marvel (MCU), em decorrĂȘncia de um câncer de cólon aos 43 anos, aumentou o alerta sobre o crescimento nos percentuais de incidĂȘncia deste tumor, especialmente entre a população abaixo dos 50 anos. A doença é o terceiro tipo de câncer mais frequente em homens e o segundo entre as mulheres em todo o mundo, responsĂĄvel por cerca de 10% de todos os diagnósticos da doença.

Este mĂȘs é marcado pela campanha 'Setembro Verde' que visa conscientizar sobre a importância da prevenção para evitar este tipo de tumor. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), é previsto que o câncer colorretal provoque 40.990 novos casos em 2020 no Brasil, sendo a segunda neoplasia maligna mais incidente em nosso país. Somente em Minas Gerais, são esperados 4 mil novos diagnósticos da doença, afetando em proporção similar homens e mulheres. JĂĄ a quantidade de mortes pela condição no país chega a 18.867, de acordo com os dados mais recentes disponíveis.

Diante deste cenĂĄrio, um alerta importante sobre os riscos deste tipo de câncer: levantamento da American Cancer Society (ACS) aponta para uma mudança no padrão de incidĂȘncia do câncer colorretal nas últimas duas décadas, com o crescimento de casos entre o grupo em faixas etĂĄrias inferiores a 50 anos. Para a oncologista do COT Oncoclínicas, Dra. Florença Copati, esse aumento da incidĂȘncia entre os mais jovens ressalta a importância da conscientização sobre as causas e detecção precoce dos tumores de cólon e reto.

"As estatísticas americanas mostram uma queda na incidĂȘncia entre a população acima dos 55 anos, a principal atingida pelo câncer colorretal, em contrapartida, verificamos o aumento de cerca de 2% ao ano no número de casos na população mais jovem, entre 29 e 50 anos", diz a médica.

Ela explica ainda que os fatores que se relacionam a este aumento ainda estão sendo estudados, mas parecem estar relacionados a hĂĄbitos de vida. "Este crescimento do percentual de diagnósticos de tumores de cólon na atual geração de adultos jovens, provavelmente acontece devido a fatores ligados ao estilo de vida, como a alta prevalĂȘncia do diabetes, sedentarismo e uma dieta rica em industrializados e processados, mas pobre em fibras, verduras e frutas", pontua a Dra. Florença.

Além dos fatores ligados ao estilo de vida, a especialista ressalta que condições hereditĂĄrias e doenças inflamatórias intestinais também são fatores de risco que elevam a probabilidade de desenvolver o câncer colorretal. Grupos que tenham história pessoal ou familiar do tumor, devem estar em alerta.

Sinais de alerta e diagnóstico

Os sintomas do câncer colorretal estão relacionados, geralmente, ao comportamento intestinal, incluindo diarreia ou constipação, fezes finas ou que apresentem sangue. Dores na região abdominal, gases, falta de energia ou fadiga e perda de peso súbita também são possíveis sinais.

Entretanto, a falta de sintomas não indica a ausĂȘncia da doença, jĂĄ que é comum que o câncer de cólon e reto não apresente sintomas nas fases iniciais, ou, quando revele, estes podem ser inespecíficos como, por exemplo, uma dor abdominal leve e transitória, fadiga e falta de energia. JĂĄ os sintomas como a perda de peso não-intencional, perda de sangue nas fezes, mudanças no padrão de evacuação incluindo alternância entre diarréia e constipação ou fezes finas são os mais indicativos da doença.

"É essencial estar atento a sinais de alterações na saúde e realizar exames preventivos periodicamente, no caso a colonoscopia, uma vez que quando identificado ainda em fase inicial, 90% dos casos de câncer colorretal são curĂĄveis", aconselha a Dra Florença.

A colonoscopia é o exame padrão para investigação de doenças do intestino e do reto e nos casos de suspeita de câncer pode determinar a localização da lesão e permitir a biópsia para confirmação da malignidade. Hoje, a recomendação para pessoas com risco médio é que ela seja realizada aos 50 anos de idade e repetida conforme orientação médica, mas frente às evidĂȘncias de que pessoas cada vez mais jovens estão desenvolvendo tumores, especialistas sugerem que o rastreio possa ser iniciado aos 45 anos.

Fonte: GA Comunicação

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