Dois artistas de Goiás são selecionados para o 7º Prêmio EDP nas Artes, realizado em parceria com Instituto Tomie Ohtake
Hariel Revignet e Talles Lopes foram selecionados entre 456 inscritos. Anúncio do vencedor está previsto para outubro, junto com abertura de exposição no Instituto Tomie Ohtake
Por Redação em 22/07/2020 às 07:30:52
Foto: Paulo Rezende
O Instituto Tomie Ohtake e a EDP, com o apoio do Instituto EDP, anunciam os 10 artistas selecionados, entre os 456 inscritos, provenientes de 21 Estados brasileiros e do Distrito Federal, nesta sétima edição do Prêmio EDP nas Artes. Os artistas goianos Hariel Revignet, de Goiânia, e Talles Lopes, de Anápolis, estão na seleção.
Hariel Revignet é brasileira/gabonesa graduada em arquitetura e urbanismo pela UFG, artista visual e performer. Realiza pesquisas artísticas autobiogeográficas a partir do feminismo negro com o foco decolonial afro-diaspórico-ameríndio. Criadora do conceito AXÉTETURA, que manifesta intersecções entre o social, político, ancestral e arte onírica. Perpassa pintura, poesia, colagens, auto registros, performances, como formas de construir tempos-espaços para cura de corpos astrais.
Já Talles Lopes é artista e graduando em arquitetura e urbanismo pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), participou de mostras em espaços como Sesc, MAC Goiás, Centro Cultural São Paulo e Museu de Arte de Ribeirão Preto. Mais recentemente apresentou projetos na Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo e na mostra VAIVÉM, no Centro Cultural Banco do Brasil.
Além deles, foram selecionados ainda: Arivanio Alves, Quixelô - CE, Davi de Jesus do Nascimento, Pirapora - MG; Emerson Munduruku - Uyra Sodoma, Manaus - AM; Érica Storer de Araújo, Curitiba - PR; Felipe Rezende, Salvador-BA; Gu da Cei, Ceilândia - DF; Luana Vitra, Contagem - MG; e Yná Kabe Rodríguez, Brasília - DF.
Do total de inscrições, 20 nomes foram pré-selecionados, mediante análise de portfólio, desempenhada por um júri composto pelos artistas Arthur Chaves, Dora Longo Bahia e Elilson e pelos curadores Amanda Carneiro e Theo Monteiro. Após entrevistas individuais por vídeo-chamada, definiu-se a lista dos 10 selecionados. O grupo receberá acompanhamento personalizado da equipe de jurados para o processo de realização das respectivas obras. Este acompanhamento, oportunidade rara para jovens artistas, implementa os critérios para a escolha dos três premiados.
A premiação se completa com a exposição dos trabalhos dos 10 artistas no Instituto Tomie Ohtake. A abertura da exposição e o anúncio dos três premiados com residências internacionais, deverá acontecer em 1º de outubro deste ano, data a ser confirmada em função das orientações sanitárias e governamentais a respeito do controle da pandemia da Covid-19.
Voltado para estimular a produção artística contemporânea, o Prêmio EDP nas Artes é dedicado a jovens artistas de todo o Brasil, nascidos ou residentes no país há pelo menos dois anos, com idade entre 18 e 29 anos. A iniciativa, além da premiação, contempla uma série de atividades ao longo do ano, como cursos, palestras, lives e workshops em regiões brasileiras onde o acesso à arte contemporânea é mais restrito.
Na edição anterior, em 2018, os três premiados com residências artísticas internacionais foram Marie Carangi (Recife - PE, 1989); Elilson (Recife - PE, 1991) e Iagor João Barbosa Peres (Rio De Janeiro - RJ, 1995).
Sobre o IEDP
Desde que foi fundado em 2009, o Instituto EDP investiu mais de R$ 100 milhões em projetos socioculturais, que beneficiaram cerca de três milhões de pessoas, em cerca de 400 programas espalhados por todo o País. Somente em 2019, iniciativas apoiadas pela organização favoreceram 82 mil moradores das comunidades do entorno das áreas de atuação da Companhia. O Instituto EDP tem como responsabilidade estruturar os investimentos e as iniciativas sociais da EDP em frentes ligadas à valorização da Língua Portuguesa, à educação, ao desenvolvimento local com geração de renda, ao empreendedorismo e ao voluntariado, por meio do esporte, cultura e saúde.
Sobre Instituto Tomie Ohtake
Inaugurado em 28 de novembro de 2001, o Instituto Tomie Ohtake tornou-se uma referência no circuito das artes visuais pela qualidade de sua programação. Além de realizar mostras nacionais e internacionais de artes plásticas, arquitetura e design, promove prêmios nestas três áreas. Desenvolve amplo e criativo trabalho de educação por meio da arte e um inédito programa de acessibilidade voltado a públicos que não têm garantidos seus direitos sociais.
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