A CMOC iniciou na última semana do mês de junho mais uma campanha de prevenção contra queimadas. A ação deste ano tem como mote "Quando as queimadas sufocam a natureza, quem não respira somos nós" e pretende contribuir para a redução dessas ocorrências, neste período de seca que atinge a região, por meio da conscientização de toda a sociedade.
As ações para 2021 contam com divulgações de dicas e medidas preventivas nas rádios e outdoors, além de visitas orientativas e distribuição de abafadores aos donos de propriedades rurais locais. A ação é desenvolvida em conjunto com o 10º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar (BBM) de Catalão e as Secretarias Municipais de Meio Ambiente das cidades de Catalão e Ouvidor (GO).
O Corpo de Bombeiros de Goiás segue planejamento mensal de ações preventivas. E nesta época de estiagem dá início à Operação Cerrado Vivo que, além de complementar as ações permanentes, intensifica os trabalhos de conscientização, viabiliza condições preventivas e de respostas aos incêndios em vegetação nativa.
Responsável pela Operação em Catalão e região, Tenente Giovanni, do 10º Batalhão CBM explica que a Campanha de Queimadas promovida pela CMOC é fundamental para auxiliar na mobilização da sociedade para a importância da prevenção. "Nossa região, todos os anos, é acometida por incêndios florestais que são prejudiciais ao ser humano e ao meio ambiente. Nossas ações em conjunto com a CMOC têm caráter educativo e os ganhos são imensuráveis".
Coordenadora da área de Gestão Social da CMOC e uma das responsáveis pela Campanha de Queimadas promovida pela empresa Diana Mendes ressalta a importância desta contribuição da companhia para que mais pessoas tenham acesso às informações e maior cuidado quando o assunto é queimadas.
"A preocupação em conscientizar e prevenir vai ao encontro com o nosso principal valor, que é a segurança, bem como aos cuidados com o meio ambiente e com a saúde da população. Para este ano, intensificamos a divulgação em prol à preservação da fauna e flora da região e o bem-estar de todas as comunidades, na cidade e no campo", explica a coordenadora.
Segundo dados gerais dos incêndios florestais registrados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (6ª Seção), no acumulado de janeiro a maio, houve crescimento de 30% nas ocorrências de queimadas florestais em todo o Estado. Se for considerado apenas o mês de junho, o aumento registrado foi de 38%, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Apesar do aumento observado em âmbito estadual, o gerente de Meio Ambiente da CMOC Henrique Anadan salienta que nas propriedades de preservação que estão dentro e próximas às unidades da empresa, entretanto, não houve alteração significativa. "Não tivemos perdas nas áreas monitoradas pela companhia. Atualmente, considerando todas as áreas da CMOC, mantemos 3.699 hectares de áreas de vegetação nativa", explica Henrique.
Esta preservação foi possível graças ao monitoramento via satélite implementado ano passado e mantido permanentemente pela companhia. "O Sistema de Informação Geográfica (GIS), disponibilizado pela empresa GMG Ambiental, continua ativo e emitindo alertas em casos de queimadas nas áreas da CMOC e dos vizinhos mais próximos. A partir da identificação de focos de incêndios florestais nessas áreas, o sistema emite um alerta visual e sonoro que aciona a brigada responsável pela atuação no combate à ocorrência", informa Henrique Anadan, que também frisa o apoio de brigada especializada, criada e mantida nos meses mais críticos pela CMOC.
Período de seca
O Professor e Climatologista do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Catalão (UFCat), Rafael de Ávila, afirma que esse momento é caracterizado por temperaturas baixas e pelos menores índices pluviométricos do ano na região Centro-Sul de Goiás, proporcionando a incidência de incêndios. Para ele, as queimadas podem ser divididas em duas categorias – as naturais e as artificiais (antrópicas).
"As primeiras podem acontecer por meio de eventos naturais, como a queda de um raio ou a ocorrência de tempo muito seco com altas temperaturas, principalmente durante a tarde e a baixa umidade relativa do ar. As antrópicas são aquelas realizadas para a limpeza de um terreno, a fim de realizar um novo plantio, pasto etc. Nesses casos, o risco de queimadas é enorme, visto que, em caso de ocorrer uma mudança na direção dos ventos, as fagulhas são transportadas para outras áreas, podendo desencadear outro incêndio que pode ficar fora de controle".
O momento exige cautela. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 2021, mais especificamente o período que se estende até o mês de setembro, deverá ser um dos mais secos nos últimos 91 anos das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Essa condição climática favorece o avanço de queimadas.
Por isso, a CMOC tem enfatizado em suas comunicações que queimada é crime. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/1998), provocar incêndios em área de vegetação é passível de 2 a 4 anos de reclusão e multa para quem causar poluição – como atear fogo em entulhos, lixo etc.
No Campo ou na cidade, diga não às queimadas!
Pensou em por fogo? Apague esta ideia!
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#VidaSim
Fonte: Com informações da FSB Comunicação / CMOC